quarta-feira, 17 de outubro de 2012

May East


para abrir a novela da Globo "Louco amor". Em 1984, a cantora 
partiu para a carreira solo e gravou o compacto Índio/Fire in 
the Jungle pela EMI holandesa. Em outubro de 1984, posou 
nua para a revista Playboy.
Lançou, em 1985, o seu primeiro álbum solo, chamado Remota Batucada, 
buscando a junção de ritmos tradicionais brasileiros com a sua 
principal influência, o technopop inglês. Isso fica patente em 
faixas como Bumba My Boy e Maraka. Dois anos depois, em 1987, 
após realizar viagens à região Norte do país, para aprofundar as 
suas pesquisas musicais, lança Tabaporã ("casa bonita", em Guarani). 
Neste álbum, a cantora adota uma sonoridade que caminha rumo a 
algo que poderia ser classificado como Ethnic New Age. Mais 
preocupada agora em utilizar os sintetizadores, instrumentos chave 
de seu trabalho anterior, para criar climas e atmosferas, ao invés 
de batidas para as pistas de dança, May East alcança uma 
sonoridade que remete diretamente aos três discos - Low, Heroes e 
Lodger - lançados por David Bowie, em sua fase Berlim (1977-1979), 
e à ambient music de Brian Eno, parceiro de Bowie em suas 
experimentações na capital alemã.
Lançou ainda Charites, em 1990, onde segue a mesma receita ao 
misturar a eletrônica com os ritmos regionais brasileiros. Desde 
então, passou a se dedicar primeiramente às causas ambientais, 
tendo lançado apenas trabalhos musicais esparsos: Cave of the Heart 
com o Findhorn Community Chorus, de 1998, Cosmic Breath
(com seu ex-marido Craig Gibsone),1999, e 1001 Faces (solo),em 2001.
Atualmente, desenvolve trabalhos de âmbito internacional com o 
movimento de transculturalidade, sustentabilidade e o movimento 
global das ecovilas. Mora há 20 anos na Ecovila Findhorn, na 
Escócia, onde é membro do Conselho Diretor e Diretora de Relações 
Internacionais entre a ONU e a Fundação Findhorn e a GEN-Global 
Ecovillage Network[4]. Foi Coordenadora de Educação do Projeto de 
Ecovila de Findhorn e Embaixadora do World Wisdom Council do Club 
of Budapest. Atualmente coordena as ações da GEN e Gaia Education 
junto ao Grupo de Trabalho da "Década da Educação para o 
Desenvolvimento Sustentável da ONU - 2005-2014". Teve papel 
proeminente no desenvolvimento das relações entre a Comunidade 
Findhorn e a ONU, que culminaram na formação do CIFAL, e viaja pelo 
mundo divulgando as iniciativas do Transition Towns.


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