segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

PARALAMAS DO SUCESSO


PARALAMAS DO SUCESSO

Grupo formado em 1981 na cidade de Brasília. Sua formação original contava com Herbert Vianna (1961- voz e guitarra), Bi Ribeiro (1961 - baixo) e Vital Dias (bateria), que no ano seguinte, seria substituído por João Barone (1962 - bateria). Já no Rio de Janeiro, começou a se apresentar no circuito alternativo da cidade. Foi num desses espaços, o Western, no Humaitá, que Maurício Valladares, então com um programa na Rádio Fluminense FM, de Niterói, pediu que o grupo levasse uma fita demo à rádio, na qual constava "Vital e sua moto", que rapidamente se tornou um sucesso da programação da rádio. Contratado pela EMI-Odeon, lançou o primeiro disco em 1983, "Cinema mudo", que continha, além de "Vital e sua moto" (Herbert Vianna) - inspirada no primeiro baterista do grupo -, "Vovó Ondina é gente fina" (Herbert Vianna), em homenagem à avó de Bi Ribeiro que cedia o apartamento para os ensaios do grupo, e "Química", do até então desconhecido Renato Russo. O disco vendeu 35.000 cópias e contou com as participações especiais de Lulu Santos, em "O que eu não disse" (Herbert Vianna, Renato Russo e João Barone) e Léo Gandelman, em "Volúpia" (Herbert Vianna). Em 1984, lançou o que viria a ser o primeiro disco de ouro da banda. Com mais de 100.000 cópias vendidas, o LP "O passo do Lui", contava com os sucessos "Óculos", "Meu erro", ambas de autoria de Herbert Vianna, e ainda a faixa "Assaltaram a gramática", de Lulu Santos e Ronaldo Bastos, tema do filme homônimo de Ana Maria Magalhães (com Chacal, Waly Salomão e outros poetas ditos "marginais"). O filme foi exibido inicialmente no cine Estação Botafogo, espaço cult do Rio de Janeiro, e posteriormente em todo o país. Com o sucesso, o grupo foi convidado a participar do Rock In Rio, no início do ano seguinte. Tornou-se, então, conhecido nacionalmente e passou o restante do ano apresentando-se pelo país. No ano de 1986, gravou o LP "Selvagem?", que vendeu 750.000 cópias, e do qual se destacaram as faixas "Melô do marinheiro" (Bi Ribeiro e João Barone), "A Novidade" (João Barone, Bi Ribeiro, Herbert Vianna e Gilberto Gil) e "Alagados" (Herbert Vianna, Bi Riberio e João Barone), nesta última, com participação especial de Gilberto Gil. O sucesso do disco extrapolou as fronteiras nacionais, chegando ao Chile e à Argentina, onde foram relançados os discos anteriores do grupo. Na excursão de lançamento, foi adicionado o tecladista João Fera.No ano seguinte, foram lançados dois discos: a coletânea "Os Paralamas do Sucesso", exclusiva para o mercado europeu, e o LP de título "D", disco gravado ao vivo na apresentação do grupo no "Festival de Montreux". Os destaques do disco foram a regravação de "Charles, anjo 45", de Jorge Benjor, e a inédita "Será que vai chover" de autoria de Herbert Vianna e a única composição do disco gravada em estúdio. O show também foi editado em vídeo com o nome "V". Em 1988, gravou "Bora Bora", disco mais elaborado com inclusão de teclados e metais. O LP contou com a participação do roqueiro argentino Charly Garcia e teve como destaque a canção "Quase um segundo". Mixado em Londres, rendeu mais um disco de platina e, pelo selo alemão Intution, foi lançado na Europa e nos Estados Unidos, vendendo 20.000 cópias. Para o lançamento do CD, o grupo fez uma série de shows no exterior, com a inclusão de um naipe de metais formado por Demétrio Bezerra no trompete, José Eduardo "Bidu" Cordeiro no trombone e Monteiro Jr. no sax. No ano seguinte, lançou "Big bang", com os sucessos "Lanterna dos afogados", "Perplexo" e "Pólvora", que rendeu outro disco de platina. O grupo partiu para outra excursão internacional com shows nos EUA, Europa e Japão.

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