sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

LUNI



LUNI


O núcleo do Luni (Fernan.do Figueiredo, Natália Barros e André Gordon) veio de um grupo de teatro e performance, o XPTO. Theo Werneck é artista plástico, Mansa Orth é atriz e Gille Eduar e Lloyd Bonnemaíson são franceses e os únicos músicos de fato. Pessoas de áreas e formações tão díspares que se juntam para fazer uma banda... ou dá samba de crioulo doido ou fica muito interessante. O Luni está incluído, sem dúvida, neste último caso.
"Foram pessoas que se juntaram porque tinham uma coisa em comum, que era essa vontade de estabelecer uma relação mais flexível e agradável com a música, sem aquela coisa de formalizar um repertório e ficar um tempão só tocando aquilo", conta Fernando. A flexibilidade também é uma característica da formação da banda - todos se alternam nos vocais, teclados e percussão. A única exceção é o duo de saxofones, sempre executado por Guie e Lloyd.
No show, o elemento teatral e humorístico é a primeira coisa que atrai, mas, passados os primeiros ataques de riso, a música mesmo é que é o forte. "Nós temos a preocupação de montar um show que não seja só um mero desenrolar de músicas, mas, sim, um momento de entretenimento", explica Theo. "Mas Fernando ajunta rapidamente: "Mas a preocupação básica é a música´´. As composições do Luni misturam salsa, juju, reggae, funk, rock. rap, harmonias orientais, árabes, percussão africana; enfim, uma salada, no bom sentido. Ou seja, o da curiosidade sem preconceitos e o da experimentação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário